Sidney Santos, jovem de
31 anos, nascido na cidade de São Paulo-SP, colaborador do Blog Chama do Metal,
site Portal do Inferno, revista Caoz Magazine, programa Samhain e
principalmente, fundador e idealizador de um projeto que vem multiplicando
centenas de bandas autorais do nosso cenário brasileiro, responsáveis pela
organização de mais de 25 shows espalhados por mais de 8 cidades paulistanas de
2014 à 2016, além de produzir e confeccionar artesanalmente 4 volumes de suas
coletâneas com bandas participantes de seus eventos este é o Underground
Brasileiro Coletivo La Migra.
Max Oliveira e Sidney Santos - Coletivo La Migra |
FMBR: Sidney, quando fundou o Coletivo La Migra
qual era a ideia inicial?
Sidney: Pois bem, primeiramente muito obrigado pelo
espaço e pela oportunidade. O projeto nasceu oficialmente em 24 de outubro de
2014, a proposta inicial era criar um projeto que pudéssemos nos relacionar com
diversas bandas de diversas cidades e gêneros, a ideia era promover a troca de boas
práticas, troca de contatos, oportunidade de shows e principalmente, criar um
circuito pesado de divulgação, sempre pensando no trabalho voluntário, um
ajudando o outro. A ideia deu certo e assim os trabalhos foram crescendo e
crescendo, mais bandas foram agregando ao time.
FMBR: Quais bandas podem participar do projeto?
Sidney: Rock
and Roll autoral, hoje o Coletivo La Migra possui bandas que vão do mais clássico
Rock And Rock até a mais brutal e extremo Splatter Death Metal. O importante
para o projeto, é que a banda se empenhe em apoiar as demais bandas, da mesma
forma que o Coletivo apoia essas bandas ou projetos, solicitamos que esses
novos agregados façam o mesmo, o nosso trabalho é a ajuda voluntária, sem
buscar algo em troca. O Coletivo La Migra não trabalha com bandas que carregam
a bandeira do Cristianismo, Racismo, Nazismo, Fascismo, Homofobia e qualquer
outra ideologia imperialista que vivemos hoje. Acreditamos que essas ideologias
só vêm para nos oprimir ainda mais e junto com