A banda
de Death Metal, Necrohunter, foi formada em 2002 na capital Paraibana, João
Pessoa, por Mauro Medeiros. O Hunter's Curse, primeiro álbum deles, foi lançado
em 2014 abrindo um grande espaço para que a banda fizesse shows por todo o
território nacional, tornando seu nome cada vez mais conhecido no cenário
Trash.
O
Hunter's Curse possui 12 faixas e segue a linha de bandas como Vader e
Hypocrisy, contando com uma excelente produção de Victor Hugo Targino. A arte
da capa, feita por Adi França, é outro destaque. Apesar de ser bastante gore,
ainda assim é muito bonita, usando muito tons mais frios – principalmente o
azul – fazendo um contraponto ao tom pesado da capa (um matador segurando um
machado na mão esquerda e uma cabeça na outra e, atrás dele, vários corpos
chacinados na rua), usando pouco o vermelho do sangue de suas vítimas. Adi
capricha também na arte interna do disco, retratando os componentes da banda.
Um excelente trabalho de arte.
O line up
do Hunter's Curse conta com Mauro Medeiros Necrohunter nos vocais e guitarra;
André Felipe na bateria (atualmente o batera é o Vitor Alves); Marcéu Brito no
baixo e Petrus Carvalho na guitarra.
O disco
abre com a instrumental Bloodshed trazendo um suspense em sua abertura, para
logo começar a pancadaria com Slaughtered. Em seguida vem as aceleradas Hungy
Hunter – com uma bela introdução e uma bateria espetacular – I Sacrifice e Total Slaughter. Todas com
riffs muito bem construídos e com um vocal gutural muito forte e expressivo.
A faixa
título, Hunter's Curse, é a sexta música do álbum, tem uma introdução belíssima,
matadora, e riffs excelentes. Seven Razors é a outra instrumental do álbum, além
de riffs bem construídos, o
instrumental é belíssimo. Arbhor the Earth; Opening
the Grave e Killing is My Destiny dão sequencia ao disco, mantendo a qualidade
dos riffs, sempre muito bem feitos.
Void in
the Hell é a penúltima música, uma belíssima introdução e riffs marcantes são
destaques nessa faixa. E o encerramento do álbum fica por conta da instrumental
In Curse, trazendo um clima mais ameno, mais sereno, de encerramento do disco,
como um tema final de um filme com os créditos subindo.
Uma
curiosidade para quem adquirir o CD é que ele tem doze músicas fantasmas, que
na verdade é uma repetição das 12 músicas contidas no álbum.
O
Necrohunter hoje é um dos expoentes do trash nacional, banda com uma longa
trajetória, são quinze anos de existência, vem mostrando seu trabalho em todo
território nacional, ganhando reconhecimento e fazendo o seu nome na história
do Trash Metal brasileiro.
Por Lúcio Amaral
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